Senado aprova entrada da Venezuela no Mercosul.

A entrada da Venezuela no Mercosul tem sido um assunto bastante polêmico. Conceder ou não conceder este previlégio à um dos maiores violadores da democracia na America do Sul. O que acontece na Venezuela deixa de ser um assunto pertinente apenas aos Venezuelanos, uma vez que esses fatos podem comprometer relações internacionais de mercado. Um país que não respeite SEQUER a liberdade de imprensa é um país anti-democrático, realidade esta que poderia comprometer as relações dentro de um bloco econômico. Será que "nuestro hermano" Hugo Chavez, que nem sequer respeita seus compatriotas, respeitaria nós, os brasileiros? Vale ressaltar o acontecido na Bolívia, onde Hugo Chavez se colocou em defesa dos bolivianos, indo de encontro aos interesses do Brasil. Entretanto, devemos levar em consideração que a Venezuela é o sexto maior cliente mundial do Brasil e um veto à sua entrada resultaria em possíveis reflexos negativos nas relaçoes econômicas entre as duas nações. Como um país poderia ir de encontro a algo que viria a favorecer diretamente um cliente de grande potencial como a Venezuela, se beneficiando de forma indireta? Com isso a entrada da Venezuela se torna uma faca de dois gumes: permitindo a entrada o país abre "incentivo" à um país em que a democracia é algo que não se tem notícias a MUITO TEMPO. Negando a entrada o país vai de encontro a um "cliente-amigo", acarretando consequências para os setores industrial, comercial e político. Com toda essa discussão entre entrar e não entrar, percebemos que o problema maior não é a Venezuela e sim "nuestro hermano" Hugo Chavez.
A Venezuela ficou mais parte de ser admitida no Mercosul. Depois de ser aceito o protocolo de sua entrada pelo CRE (Comissão de Realações Exteriores e Defesa Nacional) em julho de 2006, hoje foi a vez do Senado brasileiro aprovar o protocolo por 12 votos a 5. Agora entende-se que é uma questão de tempo para a Venezuela aderir ao mercosul.